domingo, 13 de abril de 2008

Desânimo

E depois de tanto tempo eu voltei a te encontrar...no momento, meu refúgio. O encontro com os fantasmas daqui, deste lugar tão vazio quanto o nada...

Eu preciso desabafar, e ó único que pode me "escutar" é esse espaço que agora escrevo. Palavras vazias com um coração, talvez, vazio.

Não há ninguém para ver estas minhas palavras de tristeza, de desânimo, ou ao menos comentar sobre e me perguntar: "O que foi Vivian?", fazendo uma cara, na qual não vejo, de tristeza ou pelo menos parecendo, por eu estar assim... E eu me importo com isso? Nem um pouquinho que seja. O que quero agora é desabafar, se alguém verá isso já não estou nem aí... Poderia escrever no Bloco de Notas ou em qualquer lugar escondido, mas não quero escrever. Quero que estas palavras estejam libertas nesta tela de computador e não em um quadriculado dentro da tela...

Meu desabafo principipal e minha razão por estar agora aqui é de desânimo. E por quê? Isso eu também não posso responder... Mas queria saber... Talvez seja porque eu sou "de lua" e aí eu fico assim. Eu sempre fico assim, já estou acostumada. E sabe, como é de costume, até peguei gosto pela coisa... até gosto de ficar pra baixo do nada...triste sem motivos, porque eu, vendo minha vida neste instante de toda sua parte, sou muito feliz! (eis que surge o primeiro ponto de exclamação), mas agora, nesta hora, são tão infeliz, e por isso sempre deduzo que fico triste do nada...como se fosse um milagre dos céus...

E quando isso começou?
Que eu me lembre...foi quando eu sentei nesta cadeira de madeira, olhei pra esta tela de 15" quadrada e então vi uma certa pessoa online no MSN. Se fosse como o costume iria falar com ela, mas a conversa que tive há 2 dias atrás me fez com que eu não fosse falar com ela. O motivo? Bobo: falei com ela tal coisa, como abrindo meu coração, em relação a ela mesmo; ela disse:

- Não sei o que dizer...

- Então não diga nada...

E aí, ela me disse coisas que não precisavam, não tinha nada a ver com o que eu disse, ou comigo, ou com a gente, apenas o que tinha acontecido com ela. Nada grave, apenas uma mudança. Mas sabe (?), eu preferiria que ela não tivesse dito nada, a ausência de palavras seria melhor.

A conversa acabou, pois eu não me sentindo bem, devido ao que se passara ali, fui embora com uma coisa incomodando meu peito. E meu coração sempre faz isso: sisma com algo bobo, como isto, e eu tenho de aceitar e ficar para baixo... E por isso que digo: nem eu me entendo. Meu coração tem "reações" que eu não consigo entender o porquê e eu preciso aceitar... É a vida...é a MINHA vida... Eu sou assim, "aceite-se, Vivian" - é o que posso dizer a mim mesma...

E vamos parando por aqui porque isto está virando um diário. Só espero que eu consiga me animar, nem que seja um pouco e enquanto isso fico sozinha... e indo mais pra baixo... caindo no poço sem fundo... Sorte minha que ninguém (pelo menos imagino assim) vai ler isto aqui.

Pode ser que apareça alguém falando comigo, e esta pode ser ELA, mas serei desânimada, respondendo às perguntas sem muita cerimônia, dramática como este longo texto, e ela fará aquela pergunta acima, eu diria "nada", e a conversa ficaria nisso mesmo...

E talvez eu mostre pra umas poucas pessoas isto... pois apesar de não dever mostrar, algo mais forte dentro de mim vai querer mostrar. Eu sou assim. E aquela pessoa, que me deixou assim (eu acho), ou melhor dizendo, que deve ser um pouco responsável por eu estar assim (e sem motivos "concretos"!), virá amanhã falar comigo na escola e eu abrirei um sorriso, feliz por vê-lo, depois de algum tempo sem vê-lo direito, devido à semana de olimpíada na escola. Abraçarei, ficarei feliz, animada, quem sabe... como de costume... Até a procurarei nos intervalos das aulas e o osbervarei lá de cima, do 3º andar, no recreio, como de costume em minha rotina... Isto tudo, creio eu... mas pode não ser assim...certo? Certo... - responde minha mente.

Ainda vão surgir palavras dentro da minha cabeça que eu vou querer escrever aqui, mas isto não farei, senão, apesar de o tempo estar passando rápido sem que eu perceba, só farei isto, mesmo não querendo fazer nada. E não seria uma má idéia ficar escrevendo, escrevendo, até escrever um "livro" (eis que surge algo... "irônico" dentre tantas palavras desanimadas) para ninguém (ou poucas pessoas) ver(em)

Enfim... até mais ver querido... (?)

Um comentário:

Michelle L. disse...

oolha eu vim aqui ouvir as palavras que você disse que ninguém ouviria *-*'

brigaada por comentar lá no meu blog :D

adorei essa primeira coisa que eu li também... sei lá... é meio que de você escrevendo pra você mesma... tentando se entender.. foi o que eu entendi ^^"... cada um interpreta de um jeito, né? ;D

voo vim aqui sempre q for no meu \o

bjoos ;*