sábado, 7 de julho de 2012

Ninguém está lá

Eu olho para a janela à procura de alguém
Ninguém está lá
Porém, é forte a sensação de um olhar em mim
Olho novamente, ninguém está lá.

Então meus olhos tristonhos no quarto caem
Assim como lágrimas que escorrem de encontro ao chão.
Meu desejo é que tivesse alguém lá,
(Mas ninguém está lá)
E que houvesse um olhar daquela janela para cá.
Para quebrar a solidão que há muito vivo...

A solidão que afundo-me por falta de opção.
Eu quero tudo isso quebrar
Porém eu não consigo!
Eu fico à espera do alguém à janela aparecer
Trocar um olhar e escondido rir.
Quando vejo, ninguém está lá...

Um momento tão bobo
Eu mesmo assim espero e não me canso
A esperança é a última que morre
Mas será que ela já não morreu?
Ainda vejo que ninguém está lá...
A minha mania está e a sensação de vigia também...

Olho, com minha esperança morta-viva, novamente a janela
E olha! o alguém está lá!
Entretanto por estar lá, eu finjo que não está
E tudo na mesma continua...

Ninguém está, mas também não está lá...

- 07/07/2012 -

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